Por Claudia Hausner
Independe em que economia você está, na nova ou na velha, ou você compra ou você vende isso é uma verdade absoluta. Eu particularmente não gosto muito dessa denominação de nova economia e “velha economia”. Nova economia foi usado pela primeira vez em um artigo publicado na revista Business Week, escrito por Michael J. Mandel – The Triumph of the New Economy. Tendo se criado a nova economia, tudo o que não está nesta, deveria estar na “velha economia”.
Nova Economia é uma expressão criada na década de 1980, para descrever a substituição da lógica de fabricação manufatureira por outra, que é o fornecimento de produtos e serviços associados ao desenvolvimento de tecnologia proprietária, formado por empresas com modelos de negócio digitais – aquele em que existe uma convergência de múltiplas inovações tecnológicas, potencializadas pela conectividade[1] (Wikipedia).
Também já pode ser questionado esse conceito, pois o fato é que estamos em evolução constante, já passaram 20 anos, desenvolvimento de tecnologia hoje em dia é open source, ou seja, aberta e com princípios colaborativos e tudo isso em referência temporal instantânea e construindo valor para todos. Economia Aberta, seria o nome que eu denominaria esse nosso momento atual.
Modelo de negócio é o que define como geramos a nossa receita
E se pensarmos que para gerar nossa receita temos que considerar basicamente dois elementos: que solução estamos apresentando para que problema que queremos resolver e que soluções nos apresentam para conseguirmos em conjunto efetivamente resolver e nos relacionar com quem tem o problema. Solucionado o problema fazemos nossa receita e pagamos para quem nos auxiliou entregar a melhor solução. Exatamente isso que está representado na mandala da figura acima, a Economia Aberta.
A mandala acima é uma síntese da interligação entre os ecossistemas de inovação que precisam que definitivamente interagem com aqueles ecossistemas ainda tradicionais (como indústria de forma geral) pois grande parte dos serviços oferecidos são para gerar conforto e facilidade de se conseguir ter o produto. Estamos todos dentro da mandala, em mix de receitas e soluções.
Considerando que os ecossistemas são compostos de micro soluções para um pedado do problema, a beleza do mundo atual e daqui para a frente é podermos focar no que fazemos de melhor e comprar aquele pedaço da solução de quem faz o seu melhor.
B2B – business to business, B2C – business to consumer, SAAS – software as service, D2C – direct to consumer, Sociais – ONGs, Premium – são serviços gratuitos e quando usa-se mais paga-se um prêmio, P2P- peer to peer, Franquia – uma marca capilarizadas em redes de lojas de franquiados, Assinatura – se paga um valor acordado mensalmente para se ter o produto ou serviço, marketplace – um espaço virtual onde se faz comércio eletrônico no sentido mais amplo (diversos produtos), plataforma multimarcas – um espaço vitual onde se fazer comércio eletrônico de multi marcas.
Claudia Hausner – Socia fundadora da HH Inteligencia, Conselheira TrendsInnovation da Inova Business School, atuou em conselhos de empresas familiares e conselho consultivo, Business Developer Grupo Financial, Associada RV Conecta. A HH entrega em seus serviços de consultoria: construção de valor, soluções financeiras, valuation, plano de negócios (também para start-ups), transformação digital e gestão de alto impacto para empresas com desejo de reposicionamento, perpetuidade e prosperidade. A RV Conecta desenvolve soluções estratégias e de capitalização para empresas atuantes no setor de infraestrutrua. O Grupo Fiancial é um VC que investe em empresas com potencial de crescimento. Quando executiva dentro do setor financeiro foi C-Level e desenvolveu ampla experiencia em mercado de capitais tendo atuado principalmente em bancos de investimento, tanto em instrumentos de equity como em debt.